Contra agenda ‘reducionista’, metalúrgicos apresentam propostas para reaquecer economia

A Confederação Nacional dos Metalúrgicos da CUT (CNM-CUT) apresentou propostas para a retomada da economia e fortalecimento da indústria, em contraponto ao que considera políticas de retrocesso do atual governo.

Durante encontro na capital federal, a confederação apresentou a deputados e senadores um documento com 35 sugestões de incremento à atividade industrial, para encaminhamento no Congresso. Um dos itens propostos é o aumento de 60% para 80% no conteúdo nacional na cadeia de produção do setor de bens de capital – com participação dos trabalhadores na elaboração de um novo método de medição.

Segundo o documento, o emprego formal na indústria metalúrgica cresceu 73% de 2003 a 2014, com abertura de mais de 1 milhão de vagas com carteira assinada, ressurgimento de segmentos como o da construção naval e desconcentração regional das fábricas. Parte desse crescimento se perdeu a partir da crise, com fechamento de 517 mil postos de trabalho.

“Só se fala em redução de custos e não em propostas para a retomada do crescimento industrial. A CNM-CUT está apresentando propostas para a sociedade e não para o governo”, afirmou o presidente da CUT, Vagner Freitas.

Outra medida que os metalúrgicos consideram fundamental é retomar o Regime Especial de Reintegração de Valores Tributários para as Empresas Exportadoras (Reintegra). Significa investimento para a empresa, para recuperação de recursos.

Em carta, a CNM-CUT afirma que “se soma às entidades dos movimentos sindicais e social para condenar e combater as medidas que estão sendo gestadas pelo governo golpista de Michel Temer e seus aliados no Congresso Nacional e no Judiciário, que representam um retrocesso sem precedentes aos direitos trabalhistas e sociais”.

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