Sindicatos, federações e ramos participaram da plenária do 15º CECUT-SP (Congresso Estadual da CUT-SP) e definiram o Plano de Lutas que norteará o próximo período. Foram 285 delegados e 66 observadores na plenária.
O encontro foi realizado na quadra do Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região e reforçou a defesa da democracia, dos direitos sociais e trabalhistas e do ex-presidente Lula.
Na agenda de lutas estão a resistência às reformas do governo Bolsonaro, do governador de São Paulo, João Doria (PSDB), do prefeito da cidade de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), entre outros municípios.
O secretário-geral da CUT São Paulo, João Cayres, falou sobre a importância da atuação do movimento sindical para ampliar a luta diante da retirada de direitos.
“Vamos intensificar nossas ações contra os projetos que atacam o conjunto dos trabalhadores e toda a sociedade. Bolsonaro e os governos que o apoiam cometem um crime contra o povo brasileiro ao destruir direitos conquistados há 100 anos e ampliados na Constituição de 1988. Nossa resistência é contra um modelo autoritário e antidemocrático”, afirmou.
A plenária é uma continuidade do 15º CECUT-SP, realizado em novembro de 2019, na Praia Grande. No primeiro dia do CECUT, Lula foi solto da prisão política. Após elegerem a direção estadual para a gestão 2019-2023, deliberaram o encerramento do evento com o intuito de compor, no dia seguinte, o ato em São Bernardo ao lado de Lula, de entidades sindicais e movimentos populares.
Ao longo da plenária, dirigentes da CUT apresentaram também as resoluções do 13º CONCUT.
Para o presidente da CUT, Sérgio Nobre, não há tarefa mais importante para a classe trabalhadora do que derrotar a política de Bolsonaro e do economista Paulo Guedes.
“Estamos vivendo um governo de extrema direita e ultraliberal que ataca sistematicamente o direito da classe trabalhadora, que ameaça a venda das estatais brasileiras, faz o desmonte dos serviços públicos e do sistema de Previdência. Temos visto a falência do INSS, as filas voltando e a pobreza com 13 milhões de desempregados”, afirmou.
Próximos atos
De 11 a 18 de fevereiro ocorre a “Semana da Arte Contra a Barbárie” em diferentes cidades paulistas. Serão realizadas intervenções artísticas em defesa dos direitos e contra a censura no Brasil.
Dia 14 de fevereiro haverá uma mobilização nacional com atos em frente às agências do INSS contra a reforma da Previdência.
Fonte: SMABC/Com informações da CUT-SP/ Foto: Dino Santos