A direção plena da Confederação Nacional dos Metalúrgicos da CUT (CNM/CUT) se reuniu na sede da entidade, em São Bernardo do Campo, para traçar o plano de ação para o próximo período. Participaram do encontro 35 dirigentes metalúrgicos que representam sindicatos e federações da CUT em todo o país.
Em sua análise de conjuntura, Júlio Turra, membro da executiva da CUT, afirmou que a prisão do ex-presidente Lula é uma tentativa de criminalizar os movimentos social e sindical. “É mais uma tentativa de diminuir a resistência popular e atacar a soberania nacional. Defender a liberdade do companheiro Lula é defender os direitos sociais e trabalhistas, que estão sendo perdidos com este governo golpista”, afirmou.
O presidente da CNM/CUT, Paulo Cayres, também destacou a criação dos comitês de base pela liberdade de Lula. “O objetivo é organizar ações em defesa do ex-presidente Lula e mostrar à sociedade o que está por trás da prisão política e injusta do primeiro metalúrgico presidente do país”, disse. “Não temos segunda opção. Lula é a primeira opção e representa o projeto da classe trabalhadora”, completou Cayres.
Já para o secretário geral da CNM/CUT, Loricardo Oliveira, a reforma trabalhista do governo ilegítimo foi um ataque direto para acabar com os sindicatos e entidades sindicais. “Foi um golpe contra os direitos trabalhistas e o papel do movimento sindical é construir ações para esse enfrentamento. É o momento dos sindicatos serem mais combativos.”
Durante o encontro, os diretores também debateram sobre as campanhas salariais de 2018 e sustentação financeira.
(Fonte: Assessoria de Imprensa da CNM/CUT)