FEM-CUT/SP pode protocolar aviso de greve se patrões não atenderem reivindicações da categoria

A Federação Estadual dos Metalúrgicos (FEM-CUT/SP) irá protocolar avisos de greve a partir do dia 9 de outubro, caso as bancadas patronais não apresentem propostas que atendam às reivindicações da categoria para a Campanha Salarial 2023. O prazo para os patrões responderem ficou estipulado para esta sexta-feira (6).

A decisão foi tomada em reunião realizada nesta terça-feira (3), entre a direção da FEM-CUT/SP e representantes dos 13 sindicatos filiados. Os sindicalistas também vão continuar com as mobilizações nas portas das fábricas em todo o estado de São Paulo.

Os sindicatos também farão assembleias gerais com as respectivas bases para avaliar as propostas – no caso de respostas dos patrões – e para definir sobre o aviso de greve. As assembleias deverão ser realizadas até o dia 8 de outubro.

Além disso, as entidades sindicais aprovaram solidariedade à luta dos trabalhadores da Embraer, em São José dos Campos.

Para Erick Silva, presidente da FEM-CUT/SP, a categoria precisa estar atenta e pronta para a luta. “Já passamos da nossa data-base e precisamos ampliar nossa luta para pressionar os patrões por avanços nas negociações. Seguimos firmes para garantir reposição integral da inflação e aumento real nos salários, não aceitaremos menos que isso”.

Max Pinho, secretário-geral da entidade, enfatiza a importância da união e mobilização dos metalúrgicos. “Nossos dirigentes em todo o estado estão nas portas das fábricas conversando com os companheiros. Nesse momento, a participação de cada trabalhador e cada trabalhadora é fundamental, pois parece que o patronal está duvidando da capacidade de organização e de luta da categoria. Participem das assembleias, votem e fortaleçam a luta. Somente juntos vamos garantir uma Campanha Salarial vitoriosa”.

A data-base dos metalúrgicos da base da FEM-CUT/SP é 1º de setembro. Nos últimos 12 meses, a categoria teve 4,06% de perdas salariais com a inflação. A Campanha Salarial 2023 cobra a reposição integral da inflação e aumento real dos salários, além da renovação e ampliação das Convenções Coletivas de Trabalho (CCTs). (Fonte: FEM-CUT/SP – Foto: Gabriela Guedes/Imprensa SMetal)

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