Desemprego para o trimestre é o menor desde 2014

O IBGE divulgou os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD Contínua) relativos ao trimestre entre janeiro e março de 2024. Segundo os números apresentados, a taxa de desocupação no Brasil alcançou 7,9%, representando um aumento de 0,5 ponto percentual em relação ao trimestre anterior, encerrado em dezembro de 2023. No entanto, essa taxa ainda se encontra abaixo dos 8,8% registrados no mesmo período de 2023. Esta é a menor taxa de desemprego para o período desde 2014.

O aumento da desocupação teve impulso no crescimento no número de pessoas em busca de trabalho. Isso revela o bom momento da economia brasileira. Isso porque representa um acréscimo de 6,7% em relação ao trimestre anterior, totalizando 542 mil pessoas a mais na população desocupada.

Desemprego em baixa

Outro fator que contribuiu para o aumento da taxa de desocupação foi a redução na população ocupada do país, que apresentou um declínio de 0,8% em comparação com o trimestre anterior. No entanto, esse contingente ainda se encontra 2,4% acima do número de trabalhadores registrado pela PNAD Contínua no primeiro trimestre de 2023.

Rendimento do trabalho em alta

Apesar das oscilações na taxa de desemprego, o rendimento médio das pessoas ocupadas continuou em ascensão, alcançando R$ 3.123,00 no trimestre, o que representa um aumento de 1,5% em relação ao trimestre anterior e de 4,0% na comparação anual. Entre os diferentes setores de atividade, observou-se um aumento no rendimento em segmentos como transporte, armazenagem e correio (4,3%); outros serviços (6,7%); e serviços domésticos (2,1%).

Na comparação com o primeiro trimestre de 2023, houve altas significativas nos rendimentos da indústria (7,5%); comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (3,9%); transporte, armazenagem e correio (7,1%); e administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (3,6%). No entanto, a massa de rendimentos dos trabalhadores permaneceu estável em relação ao trimestre anterior, devido à redução da população ocupada. (Fonte: Rede Brasil Atual/Foto: Agência Brasil)

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