Em meio a uma crise política e econômica, representantes da FEM e dos 13 sindicatos de metalúrgicos cutistas no estado de São Paulo entregaram nesta quinta-feira (4) a pauta de reivindicação da Campanha Salarial para as bancadas patronais.
A pauta, aprovada em assembleias e plenárias nas bases dos sindicatos, é composta pela reivindicação econômica e por cláusulas sociais já asseguradas nas convenções coletivas. A data-base é 1º de setembro e estão em campanha cerca de 190 mil metalúrgicos cutistas.
Os eixos aprovados foram: reajuste salarial pelo INPC mais aumento real; pela manutenção e aplicação da CCT; por respeito às entidades sindicais; contra o fim das NRs (Normas Regulamentadoras) e pela redução da Jornada de Trabalho sem redução de salário.
Como alguns grupos fecharam Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) por dois anos, neste ano, serão elaboradas dois tipos de pautas de reivindicações. No Sindicel, Sindratar, Sifesp, Grupo 2 e Grupo 3, teremos uma pauta parcial, com foco nas cláusulas econômicas. Já nos demais grupos patronais, serão negociadas também as cláusulas sociais por dois anos.
“Nossa luta é e sempre será pela manutenção de direitos e por mais empregos dignos”, afirmou o presidente do Sindicato, Marcão Martins. “Essa campanha salarial vai ser de muita luta, pois estamos passando por um momento de resistência contra a retirada de direitos, que já vem vindo com a reforma trabalhista e agora com a proposta da reforma da previdência que prejudica todos os trabalhadores. Precisamos seguir na luta por nenhum direito a menos”, ressaltou o companheiro Joildes, que representou o Sindicato e os metalúrgicos da região no ato.