Direção da CNM/CUT reafirma luta contra ataques a direitos dos trabalhadores

A direção executiva da Confederação Nacional dos Metalúrgicos da CUT (CNM/CUT) reafirmou o compromisso de lutar, junto com os sindicatos e federações cutistas da categoria, contra a implantação da reforma trabalhista e contra a aprovação da reforma da Previdência.

 

Em reunião ampliada – com a presença de metalúrgicos que participam do Congresso Extraordinário da CUT  –, os dirigentes debateram a importância de os trabalhadores resistirem aos ataques a seus direitos, participando ativamente do Dia Nacional de Luta, Protestos e Greves, em 14 de setembro. “Só com muita luta vamos conseguir impedir o retrocesso. E será dessa forma que os sindicatos se fortalecerão e se consolidarão como referência dos trabalhadores. Não podemos fraquejar”, alertou o presidente da Confederação, Paulo Cayres.

 

O secretário geral da CNM/CUT, Loricardo de Oliveira, lembrou que a data foi articulada com entidades dos metalúrgicos ligadas à CUT e outras cinco centrais sindicais (leia mais aqui). “Nossa principal tarefa agora é assegurar as convenções coletivas de trabalho para barrar a retirada de direitos que esta reforma quer impor. Por isso, é importante a participação expressiva dos metalúrgicos da CUT neste dia de lutas”, afirmou, ressaltando a importância também da continuidade da luta pelo Contrato Coletivo Nacional de Trabalho.

 

O presidente da Confederação reforçou também a importância da luta contra a reforma da Previdência, orientando os sindicatos a pressionarem os deputados federais e os senadores em suas bases eleitorais. “Vamos envolver não só os trabalhadores, mas a população, para mostrar aos parlamentares que eles não serão reeleitos se votarem a favor da reforma da Previdência”, assinalou Cayres.

 

Na reunião, foi aprovada a nova fase da campanha publicitária da CNM/CUT contra a reforma previdenciária, com materiais para uso em redes sociais (confira algumas peças abaixo). “No atual momento, a reforma não passa. Uma pesquisa feita com os parlamentares mostra que 83% deles não acreditam que a mudança na aposentadoria vai passar. O medo deles é justamente o de não se reelegerem. E é aí que temos que centrar nossas ações”, ressaltou o presidente da Confederação.

 

(Fonte: Assessoria de Imprensa da CNM/CUT)

 

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