Campanha Salarial 2023: FEM se reúne com Sifesp, G3 e G8.3

A direção da Federação Estadual dos Metalúrgicos (FEM-CUT/SP) e representantes dos sindicatos filiados se reuniram com as bancadas Sifesp (fundição), G8.3 (Simefre, Siamfesp e Sinafer) e G3 (Sindipeças, Sindiforja e Sinpa) para negociar a Campanha Salarial 2023.

Erick Silva, presidente da FEM-CUT/SP, aponta a importância das discussões acerca das Convenções Coletivas de Trabalho (CCTs). “Temos que lembrar a importância do que está na nossa pauta de reivindicações porque temos apenas dois grupos que não temos cláusulas sociais a serem discutidas, que é o G3 e o Sindicel. No restante dos grupos patronais, nós temos as cláusulas sociais para discutir, além das cláusulas econômica”.

Ele destaca que a luta dos metalúrgicos é pela manutenção dos direitos contidos nas CCTs, além de melhorias e ampliação, como no caso das pautas das mulheres. “Nós temos cinco cláusulas importantíssimas de direitos das mulheres, de dívida da sociedade brasileira e da classe trabalhadora com essa questão de gênero”.

Nas negociações econômicas, Erick lembra da importância da valorização dos trabalhadores. “Temos que valorizar pisos e tetos. Além disso, estamos em um ano de inflação baixa e vamos lutar pelo aumento para os metalúrgicos”.

A redução de jornada sem redução dos salários e a redução da taxa básica de juros (Selic) também estão em pauta na Campanha Salarial 2023. “A queda de 0.5% na taxa de juros foi muito pouco, vamos continuar lutando para avançar porque é importante para geração de emprego e renda na indústria”.

Max Pinho, secretário-geral, lembra que nenhuma negociação com os patrões é fácil. “Nas reuniões da semana passada teve grupo patronal que questionou algumas cláusulas de reivindicações. Agora, esta semana, já houve sinalização por parte do patronal sobre a dificuldade de aumento real nos salários, com justificativa que as montadoras estão com a produção reduzida. Por isso, é fundamental que a categoria esteja atenta e pronta para a mobilização porque somente com muita luta teremos uma Campanha Salarial vitoriosa”. (Fonte: FEM-CUT/SP)

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