8 de Março: Pela vida das mulheres, democracia e soberania! Temer sai e aposentadoria fica!

2018 é um ano chave para o conjunto da classe trabalhadora brasileira, em especial para as mulheres. E por que destacamos a situação das mulheres? Não é novidade para ninguém: as reformas anti-povo que estão sendo executadas pelo governo ilegítimo, com conchavos no Congresso Federal, afetam a vida das mulheres trabalhadoras de uma maneira avassaladora. Isso porque vivemos em uma sociedade machista que coloca as mulheres como responsáveis pelos serviços domésticos, pelo cuidado com os filhos, fazendo com que tenhamos dupla ou até tripla jornada, porque nos oferece as piores colocações no mercado de trabalho e muitas vezes, mesmo quando executamos a mesma função, nossa remuneração é inferior à dos nossos companheiros. Com a aprovação da Lei da Terceirização e da Reforma da Trabalhista, que preferimos chamar de “Deforma Trabalhista” o que acontece com a situação das mulheres que já não era ideal? Sim, piora!

 

Neste 8 de Março, as mulheres voltam às ruas pelo fim da violência e pelos nossos direitos! A proposta de mudança da previdência é maldosa com as mulheres trabalhadoras:

 

  • As mulheres representam 52% da população e são responsáveis pelo sustento de 39% da família.
  • Trabalham na semana aproximadamente cinco horas a mais do que os homens, porque trabalham fora cuidam dos filhos e dos afazeres domésticos.
  • O Tempo de serviço em uma mesma empresa é de 37 meses para mulheres, enquanto para homens é de 41,7 meses.
  • Na aposentadoria por idade, em que o benefício é de um salário mínimo, mulheres representam 62%.
  • O valor médio da aposentadoria das mulheres é 17% menor do que o recebido pelos homens
  • Recebem salários 30% menores que o recebido pelos homens

 

A aprovação da Reforma da Previdência está sendo negociada entre o Governo Federal e o Congresso Nacional, sem nenhuma legitimidade e nem debate com a sociedade, avaliando reação popular e o impacto que isso teria nas urnas nas eleições de outubro e com uma campanha publicitária massiva e manipuladora para convencer a população da importância desta reforma. Por este e por outros motivos, dia 8 de Março as metalúrgicas do estado de São Paulo estarão nas ruas, pela vida das mulheres, democracia e soberania.

 

A única saída possível para alterar esta conjuntura é estarmos unidas, nas ruas, mobilizadas na defesa de nossos direitos e lutando pela retomada da democracia, pelo direito de o ex-presidente Lula ser candidato, e que assim possamos ter a esperança de um governo que de fato se importe com o povo e que tenha compromisso com a revogação dessas medidas que só nos prejudicam!

 

Vamos à luta!

 

Andrea Sousa, secretária da Mulher na FEM-CUT/SP

 

Agência de notícias da  FEM-CUT/SP- Foto: Marina Selerges

 

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