Marinho: ‘Não há democracia sem sindicatos fortes e atuantes’

O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, participou da abertura do 3º Congresso Nacional dos Trabalhadores Assalariados e Assalariadas Rurais (CNTAR), em Brasília. Com o lema “Na Luta por Direitos Humanos: pelo fim das desigualdades e por garantia de trabalho e vida digna”, o evento é organizado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores Assalariados e Assalariadas Rurais (Contar). Os sindicatos e federações da categoria se reúnem para discutir as condições de vida e trabalho da categoria assalariada rural.

Marcando distância em relação às gestões anteriores, Marinho celebrou a existência da Contar e disse que o governo Lula está “irmanado” com os assalariados rurais na retomada dos direitos e da democracia. “O nosso governo, representado aqui por vários ministérios, sabe da nossa responsabilidade nesse processo de retomada da democracia, da necessidade do fortalecimento do processo democrático. E para falar em processo democrático, não há democracia consistente se não há sindicatos fortes e altamente representativos”, afirmou o ministro.

Trabalho digno
Marinho disse que o atual governo vem reconstruindo as políticas públicas que foram desarticuladas no governo anterior, como o Bolsa Família. Afirmou que o governo esperar aprovar até o final do ano o projeto de lei que restabelece a política de valorização do salário mínimo. E ressaltou que a maioria dos acordos salariais superou a inflação no primeiro semestre.

Além disso, ele destacou que o MTE abrirá concurso para 900 vagas de auditor-fiscal do trabalho. Com o reforço na fiscalização, o objetivo, segundo Marinho, é acabar com o trabalho infantil e o trabalho análogo à escravidão no país. “Temos a missão não simplesmente de resgatar trabalhadores nessa condição, mas de sonhar em eliminar essa vergonha nacional, que é dizer que ainda temos trabalho análogo à escravidão.”

Nesse sentido, Marinho disse que o governo pretende trabalhar em parceria com as organizações de trabalhadores do campo. “Contem com o diálogo em cada esfera de governo. Nós estaremos a favor das jornadas que vocês organizarem passando por aqui e nos estados federados por meio das Superintendências do Trabalho e de todos os órgãos do governo. Temos que fortalecer as relações capital e trabalho”, lembrou. (Fonte: RBA)

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