Com aumento real, novo salário mínimo vai injetar mais de R$ 81 bi na economia

O aumento do salário mínimo, que passou para R$ 1.518,00 em 2025, tem o potencial de injetar mais de R$ 81 bilhões na economia brasileira. A estimativa é do Dieese, que aponta para cerca de 60 milhões de pessoas com rendimento referenciado pelo salário mínimo.

O levantamento do Dieese revela também que o novo salário mínimo teve aumento real de 2,5%, sendo 4,84% correspondente à inflação do período, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), totalizando 7,50% de aumento nominal.

O reajuste acima da inflação faz parte da Política Nacional de Valorização do Salário Mínimo, implantada pelo presidente Luís Inácio Lula da Silva em 2023, quando assumiu a presidência do Brasil.
Para o presidente da Federação Estadual dos Metalúrgicos (FEM-CUT/SP), Erick Silva, o Brasil segue no caminho certo para recuperar o que foi perdido em outros governos.

“Antes de ser destruída pelo golpista Michel Temer e por Bolsonaro, a política de valorização do salário mínimo trouxe muitos benefícios para o país, diminuindo a desigualdade e garantindo poder de compra para população, que leva ao aquecimento da economia e a geração de novos postos de trabalho. Agora, como o retorno dessa política, caminhamos novamente para fortalecer o Brasil economicamente e só temos a ganhar com isso”.

Max Pinho, secretário-geral da entidade, destaca que a valorização do salário mínimo é uma luta do movimento sindical. “O salário mínimo é a base para nossas negociações da Campanha Salarial e, por isso, esse aumento real é muito importante para buscarmos a valorização também na categoria. O trabalhador brasileiro é o grande responsável por toda produção nacional e é quem realmente faz a economia girar. Nada mais justo que seja reconhecido por isso”. (Fonte: FEM-CUT/SP – Foto: José Cruz/Agência Brasil)

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