Centrais querem fundo para garantir emprego e renda durante pandemia de coronavírus

As centrais sindicais conseguiram o apoio e o compromisso do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, à criação de um fundo emergencial para garantir emprego e renda aos trabalhadores mais vulnerá­veis durante o período de pandemia de coronavírus.

Em reunião em Brasília, o presidente nacional da CUT, Sérgio Nobre, o presidente da Força sindical, Miguel Torres, e o da CGTB, Ubiraci Dantas (Bira), entregaram a Rodrigo Maia proposta elaborada de forma unitária pelas centrais sindicais para a criação do “Fundo de Estabilização Econômica e Social”, pelo qual o governo federal deve investir R$ 75 bilhões do Te­souro Nacional para garantir meio salário mínimo a 50 milhões de trabalhadores durante os próximos três meses.

O objetivo é impedir que a pandemia de coronavírus, que já impacta a economia brasileira e mundial, provoque aumento do desemprego e da pobreza. Segundo Sérgio Nobre, o presidente da Câmara, garantiu que será criado, em caráter de urgência, um grupo de trabalho composto por represen­tantes dos trabalhadores, dos empresários e dos parlamentares para elaborar o projeto com base na proposta das centrais sindi­cais. A criação do fundo tem que passar pela aprovação do Congresso Nacional.

Segundo a proposta, no escopo do fun­do emergencial, serão criados vários pro­gramas, sendo a principal medida o abono emergencial de meio salário mínimo.

Além do abono emergencial, a proposta das centrais também aponta a ampliação do número de parcelas do seguro de­semprego e dos beneficiados pelo Bolsa Família, para zerar a fila de 3,5 milhões de pessoas e incluir contingente que venha a ficar desprotegido durante a pandemia. A proposta é que os programas do Fundo tenham duração de três meses, período que poderá ser renovado, se houver ne­cessidade.

“A grande diferença entre a proposta das centrais sindicais e as medidas anunciadas pelo governo federal até agora é garantir que o dinheiro vá diretamente para a mão do trabalhador, principalmente o vulnerável”, afirmou Sérgio Nobre.

Com informações da CUT

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